O Papel do Mapa de Danos na Conservação do Patrimônio Arquitetônico

O Papel do Mapa de Danos na Conservação do Patrimônio Arquitetônico

Barthel, C.; Lins, M.; Pestana, F.  

Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco – Fundarpe; Rua da Aurora, 463/ 469 – Boa Vista – Recife – PE, Brasil; Telefone: 81.3184.3000; www.fundarpe.pe.gov.br. 
  
O Mapa de Danos se aplica somente aos bens culturais materiais e consiste, na 
representação gráfica e sintética dos danos físicos existentes no bem histórico. É o 
resultado de pesquisas mais aprofundadas sobre o edifício que levarão ao conhecimento do 
estado de conservação para fundamentação da postura de intervenção a ser adotada. 
Observou-se que o Mapa de Danos vem sendo pouco utilizado e a maioria das vezes de 
forma incompleta e/ou inadequada. Fato preocupante, uma vez que o Mapa é considerado 
como um dos poucos, senão único método de vivenciar com profundidade o real estado de 
conservação do edifício. 
A Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco – Fundarpe realizou em 
2008, vários projetos onde foi necessário utilizar instrumentos de análise e representação do 
estado de conservação de edifícios históricos, como a realização de uma etapa para 
efetivação de projetos arquitetônicos de intervenção nestes edifícios. O interesse dos 
autores antecedeu esta necessidade, através de experiências técnicas e pesquisas em 
outras instituições que resultaram nesta explanação sobre o Mapa de Danos, subdivididos 
em suas funções, conteúdo, método e modelos. 
Alguns modelos se destacaram pela importância do bem e diversidade de métodos 
utilizados, como: a Matriz de São José, a Basílica da Penha, o Chanteclair, as fachadas em 
azulejaria em alto relevo do século XX de edifício histórico, todos localizados no centro do 
Recife, além do Convento Franciscano localizado em Olinda. 
Foram abordados vários aspectos relacionados ao Mapa de Danos, como o conteúdo e 
explanação sobre o bem e sua significância, contextualização histórica, físico-social; os itens 
de investigação relacionados às patologias (causa, origem, manifestação…);métodos 
tecnológicos de investigação da manifestação patológica (fotogrametria, scanner digital…) e 
os modelos utilizados para a representação das informações obtidas (Mapa de Danos). 
Tanto a metodologia de investigação quanto a representação dos danos, está avançando 
gradualmente de acordo com as experiências vivenciadas em práticas e com os avanços 
tecnológicos. Este desenvolvimento é de extrema importância para que o Mapa de Danos 
seja utilizado da forma mais completa e eficaz nos projetos de intervenção no patrimônio 
histórico. 

Artigo Completo

https://digital.cic.gba.gob.ar/bitstream/handle/11746/1475/T1-04_PDFA.pdf?isAllowed=y&sequence=1

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